Ela diz que teria deixado a criança com usuário de droga para correr atrás de uma pessoa que a teria furtado; bebê foi parar na mão de servidor público da rodoviária, que chamou a polícia

Um caso que levanta muita discussão sobre aborto, abandono de incapaz, usuário de droga e morador de rua veio à tona nesta segunda-feira, dia 22. No domingo, uma jovem mulher em situação de rua, identificada como J.R.I.O, de 25 anos, foi detida sob acusação de abandonar sua filha recém-nascida no terminai rodoviário da cidade. Abaixo, algumas manifestações em defesa ou condenando a moça.

Segundo relatos do Boletim de Ocorrência registrado na Central de Polícia Judiciária, a situação veio à tona após um funcionário do Terminal Rodoviário de Jaú alertar a Polícia Militar sobre a presença de um bebê abandonado no local. O bebê, uma menina de apenas 21 dias de idade, foi encontrado por um usuário de drogas, também morador de rua, que imediatamente buscou ajuda junto a um guarda patrimonial.

Ao chegarem no local, os policiais militares, Cabo Júlio e Soldado Freitas, encontraram a criança em estado lamentável: desnutrida, com roupas molhadas devido às baixas temperaturas da madrugada e apresentando fortes sinais de fome e assaduras. A equipe de pronto socorro da Santa Casa de Jaú prontamente recebeu a bebê, realizando os primeiros socorros e confirmando o estado preocupante de saúde.

Em paralelo ao atendimento médico, J.R.I.O compareceu ao hospital, alegando inicialmente que a criança havia sido roubada por outra mulher. No entanto, suas inconsistências e o estado perceptível de influência de substâncias entorpecentes levaram os policiais a suspeitar de sua versão. Após investigações e interrogatório, a jovem acabou confessando que havia deixado a bebê sob os cuidados de um desconhecido para tentar recuperar bens supostamente furtados.

Diante das evidências e da gravidade do caso, o delegado plantonista determinou a prisão em flagrante de J.R.I.O com base no artigo 133 do Código Penal brasileiro, que tipifica o crime de abandono de incapaz. A mulher foi encaminhada à carceragem, onde aguarda a audiência de custódia.

A bebê, por sua vez, foi entregue aos cuidados do Conselho Tutelar, que providenciou seu acolhimento em um abrigo enquanto aguarda definições sobre sua guarda.

Este incidente tem gerado comoção e levantado debates sobre as condições de vida de pessoas em situação de rua e a assistência social disponível para esses grupos vulneráveis, além de colocar em pauta a responsabilidade parental e os desafios enfrentados por mães em situações precárias. Tem gente que defende tratamento para a mãe e gente que querem vê-la na cadeia.

(Com informações de Plantão de Notícia, Central da Notícia, Jahu e Noticias)

ABAIXO, PARTE DA REPERCUSSÃO COM COMENTÁRIOS EM REDES SOCIAIS. OS NOMES DOS AUTORES PRESERVAMOS O ANONIMATO

“Não seria o certo levar essa mãe para um tratamento para quem sabe ela poder cuidar da filha? Prender não vai evitar dela amanhã está na rua de novo, tendo mais gravidez e novamente deixar um bebê com outro usuário para ela poder usar a droga. Oferecer ajuda é o que menos fazem a estas pessoas, o bebe também vai precisar de um cuidado especial e poderiam fazer isso com as duas.”

“Muito triste.. tantas mulheres assim como eu tem o sonho de gerar e não pode. Enquanto umas tem essa dádiva e infelizmente acontece isso.. que Deus proteja essa criança.. e que essa moça venha ter consciência e ajuda para sair dessa vida.. muito triste toda essa situação “

“Me julguem , aí que entra a legalização do aborto . Um serzinho totalmente indefeso já vem ao mundo sofrendo desde a barriga provavelmente essa mãe tbm usou droga na gravidez , muitos já nascem com abstinência. Uma criança psicologicamente desestruturada. Que quando crescer vai ter muitos traumas q nem sabe da onde vem . Deveria legalizar o aborto em alguns casos “

“Sabem o que é pior? E que essa criança ainda pode voltar para essa mulher quem chamam de mãe. Ela pode alegar problemas psicológicos e justiça devolve pra ela.

Que Deus cuide dessa criança, judiação!”

“A mãe precisa de tratamento. Vai sair da cadeia pior do que entrou. Que Deus abençoe que elas recebam tratamento e fiquem bem”

“Cadeia nessa sem noção affff misericórdia sirugia nessas mulheres usuarias se as boa de noção abandonar imagina as noias os políticos deveriam pensar nessa situação”

“Toda mulher grávida deveria ter apoio psicológico vê a situação e se vê que não tem condição psicológica pra cuidar de outra pessoa já faz a laqueadura mesmo que não queira é bem melhor do que fazer 4borto ou ficar colocando filhos no mundo pra sofrer.”