OPERAÇÃO TERRA ROXA
Câmara e Prefeitura de Jahu divulgam nota sobre Operação Terra Rocha do Gaeco: três vereadores suspensos
'Os promotores também realizaram buscas e apreenderam documentos e computadores nos gabinetes de 6 vereadores: Luizinho Andretto, José Carlos Borgo, Luiz Henrique Chupeta, Tito Coló Neto, Mateus Turini, Fábio Souza e Fernando Toledo.
Câmara informa nomes de suspensos e de outros vereadores alvos da investigação
Depois de um dia intenso de movimentação policial e de investigadores do GAECO em Jaú nesta sexta-feira, com boatos e verdades circulando em rede social, a Prefeitura de Jahu e a Câmara divulgam nota oficial. O mais esclarecedor veio da Câmara, citando três vereadores que tiveram o mandato suspenso, não podem entrar na Câmara e nem sair da cidade. Leia as notas abaixo
NOTA OFICIAL DA CÂMARA
Sobre a operação Terra Roxa, deflagrada na manhã desta sexta-feira (05/07) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual, a Câmara Municipal de Jahu informa que 3 vereadores tiveram seus mandatos suspensos por decisão da Justiça, são eles: José Carlos Borgo, Luiz Henrique Chupeta e Mateus Turini.
Os promotores também realizaram buscas e apreenderam documentos e computadores nos gabinetes de 6 vereadores: Luizinho Andretto, José Carlos Borgo, Luiz Henrique Chupeta, Tito Coló Neto, Mateus Turini, Fábio Souza e Fernando Toledo.
Ainda de acordo com a decisão judicial apresentada pelo MP, os vereadores Borgo, Chupeta e Mateus Turini, que tiveram os mandatos suspensos, não poderão acessar a Prefeitura Municipal e a Câmara, não poderão manter contato com os demais investigados na operação, estão impedidos de se ausentar da comarca por mais de 8 dias sem autorização judicial e deverão comparecer em juízo, bimestralmente, para justificar e informar suas atividades.
NOTA ATUALIZADA DA PREFEITURA
A Prefeitura de Jahu informa que, na manhã desta sexta-feira (05) o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deflagrou a operação ‘Terra Roxa’ com o intuito de investigar a suposta prática de crimes de corrupções ativa e passiva, falsificação de documentos públicos, adulteração de sistemas de informações da Administração Pública e sonegação fiscal, dentre outros, para fins de facilitar negócios empresariais possivelmente espúrios e conduzidos por integrantes de grupo econômico.
A operação foi realizada em ao menos 26 endereços, incluindo residências de empresários, pessoas que fizeram parte da antiga gestão e vereadores, bem como nas dependências da Câmara Municipal.
Essa nota será atualizada a qualquer momento