Menu
Sexta, 19 de abril de 2024

Jornal dos Estados Unidos mostra o colapso na Santa Casa de Jahu

Publicação foi em 28 de JANEIRO e conta a história de Rodinei Silva

05 de Fev 2021 - 07h:42 Créditos: Washington Post
Crédito: Reprodução/Washington Post

(TRADUZIDO PELO GOOGLE TRADUTOR)

Por Tatiana Pollastri e Diane Jeantet | AP

28 de janeiro de 2021 às 20h05 GMT-3

JAU, Brasil - Rodinei Silva fez duas viagens esta semana ao hospital Santa Casa de Jau, no interior do estado de São Paulo. Primeiro, ele trouxe sua esposa, que estava sofrendo de sintomas de COVID-19, incluindo dificuldade para respirar. Ela deu positivo, mas foi enviada para casa com medicamentos porque o espaço era escasso.

“Não havia leitos na terça-feira”, disse Silva, 65, acrescentando que a condição de sua esposa está piorando em casa. Ele voltou ao hospital na quinta-feira porque apresentava sintomas.

A cada dia, vários pacientes como Silva chegam ao hospital do município de cerca de 152.000 pessoas, em busca de tratamento. Mas a instalação também admite pacientes COVID-19 de 11 cidades vizinhas, e atingiu a capacidade em 18 de janeiro.

Assim como o Brasil tem um vislumbre de esperança com o início da vacinação, está enfrentando uma segunda onda estonteante de COVID-19 que está sobrecarregando a capacidade das instituições de atender aos pacientes. As unidades de terapia intensiva em hospitais públicos estão esgotadas em vários estados e municípios do país, incluindo duas capitais na remota Amazônia e até mesmo algumas cidades como Jaú, em São Paulo, o estado mais rico do país.

“Este é talvez o momento mais difícil de toda a pandemia”, disse Leonardo de Avila Lins, que comanda a unidade de terapia intensiva do hospital.

São Paulo viu uma média diária de cerca de 11.000 casos nas últimas duas semanas, mais do que foi confirmado durante o pico do estado em 2020, de acordo com dados oficiais. A média de 14 dias de cerca de 230 mortes diárias é algumas dezenas de mortos em relação ao número alcançado no ano passado.

Na Santa Casa de Jaú, os pacientes que chegam são alocados em uma unidade provisória, criada em meados de janeiro, quando faltava espaço para terapia intensiva, ou encaminhados para outros hospitais. A pressão está aumentando a cada dia, disse Scila Carretero, gerente administrativa do hospital.

“Nossa preocupação é não ser capaz de transferir esses pacientes e absorvê-los em nossa UTI”, disse Carretero, acrescentando que as transferências são um desafio e eles conseguiram apenas duas desde 18 de janeiro. Isso significa na maior parte só aceitando novos pacientes quando outros recebem alta ou morrem.

Até quinta-feira, 20 pacientes aguardavam na improvisada unidade do COVID-19 por uma vaga na UTI. Em menos de quatro horas, os jornalistas da Associated Press viram chegar cinco pessoas com sintomas de vírus.

Especialistas em saúde estão soando o alarme, já que outros hospitais que tratam pacientes com COVID-19 em São Paulo também ficaram sem quartos.

“Este não é um caso isolado”, disse Brigida Kemp, membro do Observatório BR COVID-19, que inclui dezenas de especialistas em saúde e professores. “Estamos observando uma recorrência da pandemia em vários lugares.”

De maneira geral, as unidades de terapia intensiva do estado de São Paulo têm uma taxa de ocupação de 70%, segundo dados estaduais. Mas, embora a velocidade de propagação desde novembro tenha sido comparável à da primeira onda, o vírus está se proliferando mais rápido agora no interior do que na capital, segundo o Dr. Paulo Menezes, que dirige o Centro de Contingência de Coronavírus do estado.

Na Santa Casa de Jaú, os profissionais de saúde dizem que estão procurando desesperadamente por lugares para colocar novos pacientes.

“Estamos todos cansados ??porque lidamos com esse vírus há um ano”, disse Carretero. “Agora que está voltando, com toda essa intensidade, esse volume de pacientes, estamos exaustos.”


LEIA NO ORIGINAL, DIRETO DO WP. CLIQUE AQUI

Deixe um comentário


Leia Também

Veja mais Notícias