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Quinta, 28 de março de 2024

NOTICIA ATUALIZADA - Santa Casa voltará a divulgar ocupação de leitos e número de óbitos

Números serão repassados apenas às autoridades da saúde e do Ministério Público

05 de Fev 2021 - 11h:40 Créditos: Paulo César Grange
Crédito: .

NOTICIA ATUALIZADA ÀS 16H

O provedor Alcides Bernardi Júnior ligou para o JAUMAIS e informou que a divulgação voltará a ser feita na segunda-feira.

Segundo ele, o hospital cumpre o que é previsto, de informar às autoridades. E vai manter a prática adotada há meses de fornecer os dados também para a imprensa

Da mesma forma que a Santa Casa de Jahu divulga seus números de ocupação seria importante que o Hospital Amaral Carvalho também forneça, especialmente agora que vai ter um centro específico para tratar covid.


A Santa Casa de Jahu interrompeu a divulgação do Boletim da Covid-19, por meio do qual deixava transparente para a população a situação da ocupação dos leitos e os óbitos ocorridos diariamente no hospital. Agora, apenas os órgãos oficiais vão ser informados. A imprensa não vai receber mais os boletins, deixando a população sem uma informação crucial nesta pandemia.

O “Esclarecimento” diz o seguinte:

"Informamos que o Boletim Covid-19 não será mais disponibilizado para os Meios de Comunicação. Assim como já fazia, o hospital continuará repassando as informações, diariamente, para o Ministério Público Estadual (MPE), Ministério Público Federal (MPF) e Secretaria Municipal de Saúde de Jahu - a quem cabe a divulgação pública dos dados sobre a doença.

Atenciosamente, Santa Casa de Jahu"

Foi por meio do boletim da  Santa Casa que o Jaumais apontou em primeira mão que em meados de novembro a situação estava cada dia melhor na cidade, chegando a ter apenas 16 pacientes internados no setor de covid.

Foi também por meio do boletim que nossos leitores perceberam em dezembro que o número de internados subia a cada dia, servindo de alerta para as pessoas com responsabilidade notarem que a pandemia estava voltando ainda mais forte.

E foi pelo boletim que, a partir de janeiro, ficava claro que o colapso na saúde era iminente. O que se confirmou  ainda no fim de janeiro e se estende até hoje.

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