O jornal digital Diário do Jahu publicou no início da tarde desta segunda-feira que o crime contra o professor da Unesp morto em Jaú no mês passado caminha para ser solucionado. Um dos considerados suspeitos por matar Ricardo Luis Nicola a facadas, conhecido como Pinguim, preso em São Paulo, prestou depoimento e confirmou o assassinato. Foi realizada a reconstituição do crime e a polícia descarta crime de homofobia, conforme chegou a ser citado na época.
Um pouco antes, o jornal Noticidade, do SBT Central, acompanhou o caso de perto e ouviu o delegado sobre o trabalho que seria realizado no início da tarde de reconstituição do crime e oitiva dos suspeitos. O delegado informa que o latrocínio é a linha de investigação no momento.
Abaixo, a reportagem do Diário do Jahu. No fim tem o link para o texto completo.
Em depoimento na tarde desta segunda-feira (05/04), em Jaú, um dos suspeitos confessou participação no assassinato do professor universitário Ricardo Nicola. Com base em provas levantadas pela Polícia Civil, outras conexões relacionadas ao latrocínio – roubo seguido de morte – ainda estão sendo investigadas.
Para compreender a dinâmica do crime brutal, o delegado responsável pelo caso, Marcelo Tomaz Goes, comanda agora uma reconstituição. A vítima já conhecia V.G.S.C. há alguns meses. O rapaz mora em Jaú e caiu em contradição ao menos três vezes durante interrogatório hoje na Central de Polícia Judiciária.
Para o delegado, está “totalmente descartada” a possibilidade de qualquer relação com crime de homofobia, conforme foi cogitado por algumas páginas na internet. O professor jauense, que tinha 52 anos, entrou na casa onde morava sozinho, no Jardim Parati, por volta de 21h30 do dia 16 de março. Menos de cinco horas depois, o carro dele deixou a residência; a morte por esfaqueamento foi descoberta por um parente dele, na manhã seguinte.
Na tarde do dia 17, dois suspeitos foram presos na capital paulista, circulando com o carro de Ricardo Nicola: V.G.S.C., que só agora confessou a prática do crime, e D.R.S.J., que ainda está sendo investigado. “Há indícios de que ele não estaria na cena do crime, mas a gente precisa comprovar isso”, explica o delegado que comanda a DIG, Delegacia de Investigações Gerais.
Além disso, os suspeitos insistiram até agora em dizer que havia o envolvimento de um terceiro criminoso, mas sem que qualquer detalhe fosse apresentado. Para a polícia, essa hipótese é muito remota.
SAIBA MAIS DO CASO NOTICIADO PELO JAUMAIS.