Crédito: Protesto de um comerciante do ramo de alimentação. Foto: Tem Coisas Jahu
No início eles queriam reabrir seus estabelecimentos, fizeram campanha, criaram vídeos e prometeram abrir as portas no dia 8 de fevereiro “com ou sem decreto“. Com medo de multas, o setor de alimentação (bares, restaurantes, lanchonetes) recusou e faz caminho inverso: quer lockdown, quer fechar tudo como remédio para conter o avanço da pandemia da covid-19. Os comerciantes vão pedir o “fecha tudo” por meio de carreatas.
Reportagem do portal HORA H Notícias mostra o dilema vivido pelo pessoal do setor de alimentação. Apenas os sistemas delivery e drive-thru não resolvem a vida deles. Abaixo, detalhes sobre a proposta de fechar tudo a partir de agora para, assim, conter a pandemia e os estabelecimentos poderem reabrir suas portas.
Abaixo, reportagem do HoraH
Na segunda-feira cedo alguns donos de restaurantes abriram as portas, mas seis deles foram autuados pela Prefeitura de Jahu por descumprir o decreto da Fase Vermelha do Plano SP. Bateu o medo. E os demais recuaram. Agora, o setor de alimentação (bares, restaurantes, lanchonetes) fazem o caminho inverso: querem lockdown, querem fechar tudo como remédio para conter o avanço da pandemia da covid-19.
Proprietários de restaurantes, lanchonetes e bares de Jaú preparam “uma grande carreata para a sexta-feira (12), que vai cruzar o Centro e chegar na Prefeitura”, para pressionar o governo municipal a dar uma solução para o segmento.
O comerciante Nilson Ulrich até tentou mobilizar a classe para abrir as portas e atender os clientes presencialmente, apesar da fase Vermelha do Plano SP e de decreto municipal proibitivo que está em vigor, mas não prosperou.
“Muitos desistiram diante das ameaças de multas pesadas e de cassação de alvarás”, explicou, alegando que “essa opressão está levando esse pessoal ao desespero extremo, muitos procurando tratamento psicológico por medo do vírus, medo dos fiscais, medo de passar fome”.
Ele disse que ontem (9) foi decidido em reunião “exigir que seja feito um lockdown total” na cidade para controlar a pandemia de vez, pois entende que o descontrole da Covid em Jaú “está nas indústrias, nas fábricas, nos supermercados e não no comércio, fechado há 17 dias e a pandemia só piorou nesse tempo”.
