Pessoas com comorbidade que estão no grupo prioritário para se vacinar contra a covid têm um trabalho a mais em Barra Bonita. Precisam ter laudo médico para receber a dose nas unidades de saúde. Para isso, precisam passar antes pelo médico da UBS onde se tratam ou pelo médico particular, quando é o caso.
Sem laudo não tem vacina, informa nota da assessoria da Prefeitura de Barra Bonita. É mais rígido do que em Jaú, por exemplo, cuja secretária de saúde admitiu que uma receita poderá servir - foi entrevistada pela rádio Jauense.
Abaixo a nota da Prefeitura da Barra
ORIENTAÇÃO PARA VACINAÇÃO COVID-19, PESSOAS COM COMORBIDADE (DOENÇA)
A Secretaria Municipal de Saúde da Estância Turística de Barra Bonita informa que para a sequência da vacinação contra a COVID-19 que prevê o atendimento às PESSOAS COM COMORBIDADES (DOENÇAS), o paciente deverá procurar pela Unidade de Saúde onde faz acompanhamento médico a fim de solicitar a comprovação da comorbidade. As pessoas que não se utilizam da Rede Pública e, portanto, não têm prontuário médico nas Unidades de Saúde do Município deverão procurar pelo seu médico particular e solicitar a comprovação através de Laudo, Atestado ou Relatório Médico, contendo assinatura e carimbo do profissional onde a doença deverá ser discriminada. Não basta somente apresentar receitas ou exames.
A comprovação da doença é exigência da Secretaria de Estado da Saúde, portanto, sem a apresentação da mesma a vacina não será aplicada.
Os grupos de comorbidades estão sendo liberados por faixa etária, portanto, RECOMENDAMOS àqueles com idade acima de 18 anos que possuem comorbidade para que atualizem a comprovação médica para quando chegar sua oportunidade, a documentação esteja em ordem.
COMORBIDADES CONTEMPLADAS:
• Insuficiência cardíaca (IC)
• Cor-pulmonale (alteração no ventrículo direito) e Hipertensão pulmonar
• Cardiopatia hipertensiva
• Síndromes coronarianas
• Valvopatias
• Miocardiopatias e Pericardiopatias
• Doença da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
• Arritmias cardíacas
• Cardiopatias congênitas no adulto
• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
• Pneumopatias crônicas graves
• Hipertensão arterial resistente (HAR)
• Hipertensão arterial – estágio 3
• Hipertensão arterial – estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade
• Doença Cerebrovascular
• Doença renal crônica
• Imunossuprimidos (pessoas vivendo com HIV; doenças reumáticas em uso de corticoides; pessoas com câncer).
• Anemia falciforme e talassemia maior (hemoglobinopatias graves)
• Obesidade mórbida IMC ? 40
• Cirrose hepática
• Diabetes Mellitus