A Santa Casa de Jahu divulgou boletim com números dos atendimentos realizados na pandemia, destacando o grande número de profissionais que estão na linha de frente desde o início do ano passado. Chama atenção o grande número de pessoas que foram internadas no setor de covid, incluindo enfermaria e UTI: 3.663 pacientes. Resulta na média de sete internações por dia ao longo dos 537 desde março de 2020 até o dia 9 de setembro, data do informe enviado para a imprensa.
"A Santa Casa está e vai continuar ao lado da população de Jahu e região desde o início da pandemia de Covid-19". Segundo o informe, mais de 400 profissionais estão envolvidos diretamente nos cuidados aos pacientes com a doença, 24 horas por dia. "Já realizamos mais de 7 mil atendimentos ambulatoriais (Pronto-Socorro) e internações nos Setores Covid, prestando assistência a pacientes de 42 cidades do Estado. Estamos de portas abertas para cuidar da saúde de quem mais precisa", diz a assessoria do hospital.
São, oficialmente, 468 profissionais envolvidos no trato da doença, incluindo enfermagem, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionista e profissionais do apoio (limpeza, lavanderia, copa, cozinha...).
No material, o hospital não informa o número de pacientes que morreram no hospital. Oficialmente, a Santa Casa é o hospital de referência para o tratamemto da covid, mas tanto o Hospital Amaral Carvalho como o "hospital de campanha" receberam pacientes com covid. Em Jaú morreram 797 pessoas com covid, segundo informe da Prefeitura, sendo 550 de Jaú e outros 247 em tratamento na cidade. Não há pormenores sobre onde cada paciente veio a óbito.
ÚLTIMO BOLETIM - No último boletim sobre internaçáo de pacientes no setor de covid, divulgado neste domingo pela Prefeitura de Jahu, a informação é que a Santa Casa tem 11 pessoas em tratamento no setor de covid, sendo seis na enfermaria e cinco na UTI. É o menor número desde novembro do ano passado, período que teve queda na ocupação após chegar a ter 46 pacientes internados.
Em 2021, a Santa Casa chegou a declarar colapso, com 146 pessoas em tratamento, parte delas no pronto-socorro por falta de leitos específicos. Com o tempo o número de leitos foi ampliado - em junho, na "terceira onda" da doença na cidade, o máximo de pacientes internados foi 117. Desde então tem ocorrido uma queda lenta e gradual até os números de hoje.