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Quinta, 28 de março de 2024

Jaú e cidades vizinhas estão na fase 3, com abertura de vários setores a partir de junho

Prefeitura de Jahu ainda não se pronunciou se vai publicar decreto estabelecendo a retomada das atividades

27 de Mai 2020 - 15h:22 Créditos: Paulo César Grange, com assessoria GSP
Crédito: Panorama de cada região do Estado. Jaú está na faixa 3, de cor amarela no mapa

Jaú e cidades vizinhas foram classificados no nível  3 no Plano São Paulo, divulgado nesta quarta-feira pelo governador João Dória. Em entrevista, o governador anunciou a prorrogação da quarentena, mas criou mecanismos para que determinadas regiões do Estado tenham uma reabertura gradual de setores da economia. Jaú figura na mesma classificação que Bauru, Araraquara e Presidente Prudente.

Ou seja, serão permitidas nessa região do interior do Estado as atividades imobiliárias, concessionárias e escritórios de serviços. Todos podem funcionar a partir de segunda-feira. Também poderão reabrir, mas com restrições, comércio em geral, restaurantes, bares e similares, salões de beleza e shoppings.

Segundo o governador, as medidas do plano ‘Retomada Consciente’ poderão ser revistas para mais ou menos restrição, dependendo do andamento da epidemia nas regiões. As cidades podem subir ou descer dentro dos cinco níveis apresentados na coletiva.

Para a efetivação da reabertura, cabe aos prefeitos de cada cidade publicarem decretos com a regulamentação local. Até o início da tarde a Prefeitura de Jahu ainda não havia se manifestado sobre essa reabertura – em Jaú, desde 23 de abril ocorreu uma flexibilização permitindo os sistemas “delivery” e “drive thru” em serviços não essenciais.

Nível de restrição por setores

Controle – Foi apresentado que para os shoppings funcionar, por exemplo, eles deverão limitar a 20% da capacidade de público e seguir as regras até então válidas para estabelecimentos essenciais que estão abertos – distanciamento entre pessoas, higienização com álcool gel, uso de máscaras. Esses centros de compras funcionarão em horário reduzido, de no máximo quatro horas por dia.

Alguns setores, que não pararam com a pandemia, permanece abertos, como construção civil, indústrias, farmácias e mercados. Por outro lado, academias, teatros, cinemas e eventos públicos não são permitidos nesse momento da fase 3. A reabertura de escolas não foi permitida e precisam de definições futuras.


As cidades da Grande São Paulo, com exceção da capital paulista, da Baixada Santista e da região de Registro ainda estão na fase 1, vermelha, de alerta, e vão manter a quarentena sem liberação das atividades. Mas a capital paulista, por exemplo, a partir do dia 1 de junho, se enquadra na fase 2, laranja, de controle, e poderá liberar alguns tipos de atividades que estavam fechadas por não serem consideradas essenciais.

Detalhes do plano

De acordo com o governador, a flexibilização será possível nas cidades que tiverem redução consistente do número de casos, disponibilidade de leitos em seus hospitais públicos e privados e estiverem obedecendo o distanciamento social nos ambientes públicos, além da disseminação e do uso obrigatório de máscaras.

A cor de cada região do mapa é determinada por uma série de critérios, entre eles taxa de ocupação de UTIs e total de leitos a cada 100 mil habitantes:

Fase 1 (vermelha)

alerta máximo, funcionamento permitido somente aos serviços essenciais;


Fase 2 (laranja)

controle, possibilidade de aberturas com restrições;
Fase 3 (amarela)

abertura de um número maior de setores

Fase 4 (verde)

abertura de um número maior de setores em relação à fase 3;

Fase 5 (azul)

 "normal controlado" - todos os setores em funcionamento, mas mantendo medidas de distanciamento e higiene.


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