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Sexta, 29 de março de 2024

TUDO EM VÃO? HoraH denuncia lixo queimado em buraco na vicinal e leva caso à Cetesb

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28 de Jul 2020 - 20h:09 Créditos: Paulo César Grange, com HoraH
Crédito: Reprodução/HoraH- Lixo queimado na vicinal que liga Jaú a Potunduva

O portal de notícias HoraH divulgou nesta terça-feira denúncia de depósito irregular de lixo e queimada na beira da estrada vicinal Jaú-Potunduva. Segundo o site, onde antes tinha uma caçamba da Prefeitura para recolher lixo dos bairros rurais e de chácaras próximas, hoje tem um buraco para "acomodar" o lixo. Com o buraco cheio, a queimada entrou em cena para "limpar" a sujeira.

O caso foi levado à Cetesb em Bauru pelo jornalista Hailton Medeiros, editor do HoraH, mas ele se mostra pouco otimista de que vá ocorrer uma fiscalização no local e o órgão determiner uma solução ambientalmente correta. A reportagem está no HoraH reproduzida em partes abaixo. A íntegra está no link logo abaixo.


Lixão a céu aberto virou marca registrada da pouca vergonha e do relaxo total da administração Rafael Agostini em Jaú, às margens da movimentada vicinal que liga a cidade ao distrito de Potunduva, onde residem quase 15 mil pessoas. Antes o local ainda contava com caçamba para recolher o lixo de chácaras e condomínios vizinhos, mas há meses ele passou a ser depositado diretamente no solo; mais recentemente, a ‘solução’ encontrada emporcalhou mais ainda o lugar.

Dentro do buraco, sacos de lixo são queimados diariamente: conivência do Poder Público de Jaú (FOTO: HoraH)

HORAH registrou em fotos o buraco aberto pela máquina que uma vez por mês, em média, é vista amontoando o lixo para remove-lo por meio de caminhão. Com cerca de um metro de profundidade, a escavação tenta impedir que o lixo se espalhe pela pista da vicinal, o que visivelmente não deu certo. Pior: aproxima ainda mais os resíduos e o chorume que escorre deles de eventuais veios d’água e até do lençol freático, sem qualquer providência da Prefeitura, do Ministério Público do Meio Ambiente nem de qualquer órgão de fiscalização.

CETESB

A reportagem levou o caso à Cetesb Bauru, que alegou redução de funcionários durante a pandemia, que tem dado preferência a ‘casos urgentes’ (como se esse não fosse), mas que se esforçaria ‘para priorizar’ a fiscalização. Tudo devidamente gravado e já apresentado no programa de jornalismo HORAH da Rádio Piratininga de Jaú. Pessoalmente, também estive na Cetesb nesta 3ª feira (28), que fez as mesmas observações, viu as fotos do lixão da vergonha e novamente prometeu se empenhar. Promessa que pouco anima, visto que o mesmo problema foi denunciado outras vezes à Cetesb meses atrás, por outros cidadãos, ainda sem providência.

A inércia dos órgãos de fiscalização e das autoridades ambientais se estende ainda às queimadas urbanas, de canaviais e de áreas de mata em Jaú, que se repetem diariamente, várias vezes ao dia. O Corpo de Bombeiros se vira como pode, quase sempre insuficiente para dar conta de tamanha demanda. Fiscalização municipal existe, mas pelo visto não para esse fim. E olha que o atual prefeito de Jaú, quando ainda vereador, desfilava pela cidade com álbum de fotos e cópias de denúncias de queimadas debaixo dos braços, prometendo agir impiedosamente contra esse crime. Bastou ser eleito para esquecer a promessa e, pelo jeito, perder o álbum.

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