A Polícia Civil de Jaú identificou na própria segunda-feira (18) o corpo de Edenilson Dotta Tau, de 47 anos, encontrado carbonizado no Lago do Silvério. O suspeito pelo homicídio foi preso poucas horas após a descoberta, em uma operação que mobilizou a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e contou com o apoio de câmeras de segurança.

O corpo foi localizado por volta das 8h30, em uma tubulação de escoamento de água na Avenida Netinho Prado. Agentes da Guarda Municipal acionaram o Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil. A vítima foi identificada como Edenilson após investigações que incluíram análises de imagens de segurança e depoimentos de testemunhas.

De acordo com o delegado Rodrigo Berbert, que responde interinamente pela DIG, Edenilson foi assassinado a pauladas antes de seu corpo ser incendiado. “Assim que recebemos a notícia do crime, iniciamos as investigações para identificar tanto a vítima quanto o autor. Cerca de quatro horas depois, prendemos o suspeito”, afirmou o delegado. Vítima e agressor, segundo o delegado, teria tomado bebida alcoólica juntos, viviam próximos e chegavam a pernoitar naquele local.

O principal suspeito, conforme publicado na página Plantão de Notícia, é P.C.M., de 29 anos, foi localizado na Rua Antônia Pires de Campos, na Vila Maria. Imagens de câmeras de segurança do entorno do lago mostraram PCM na cena do crime, vestindo roupas e calçando chinelos que coincidiram com os encontrados pelos policiais. Ele também apresentava um ferimento recente em uma das mãos.

Durante o interrogatório, PCM teria apresentado versões conflitantes, mas acabou confessando o homicídio, alegando que vinha sendo ameaçado pela vítima. O delegado Berbert informou que as investigações continuarão para esclarecer a motivação exata do crime e verificar a existência de outros envolvidos.

PCM foi autuado em flagrante e aguarda pela audiência de custódia. A família de Edenilson lamentou a perda, descrevendo-o como uma pessoa querida e pacífica. Edenilson era trabalhador do setor de calçados.

O caso mobilizou a população de Jaú, chocada pela brutalidade do crime. O Lago do Silvério, palco da tragédia, é um ponto frequentado por moradores para atividades de lazer e caminhada. A operação rápida e eficaz da Polícia Civil trouxe uma resposta imediata às circunstâncias violentas e destacou a importância do trabalho integrado entre tecnologia e investigação policial. COM INFORMAÇÕES DO DELEGADO, DA PÁGINA PLANTÃO DE NOTÍCIA, WANDO ALVES E REDES SOCIAIS.